O INFERNO EXISTE

Um livro que desperta temor na alma e nos faz refletir nas ações e pensamentos. Escrito pelo Venerável Pe. André Beltrami, discípulo de São João Dom Bosco.

“Alguns libertinos que zombavam do inferno e dos demônios foram examinar o fato e o sarcasmo morreu-lhes nos lábios. Alguns até foram horrivelmente maltratados e outros ficaram gelados de medo quando viram pintado naquele rosto o desespero dos réprobos. Repito: quem não quiser acreditar, consulte as testemulhas oculares”.

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TEXTO DO PREFÁCIO ESCRITO POR Lucas Daniel Tomáz de Aquino

Neste opúsculo, o Venerável Pe. André Beltrami, o mais ilustre dos discípulos de São João Dom Bosco, que aliás sonhou com “O lugar sem renúncia”, nos dá o subtítulo de “provas e exemplos” relativos à existência do inferno. São relatos por vezes curtos, muitas vezes aterrorizantes, de fatos que em sua época poderiam ser vistos a olho nu, comprovados por pessoas vivas. O que faz este pequeno livrinho do Pe. Beltrami ser tão especial, é sua capacidade de descrever de forma sublime as “provas e exemplos” os quais o autor nos concede em suas parcas, porém tão iluminadas páginas. Nelas, aqueles homens que não temem ao Pai por amor voluntário, terão a oportunidade de fazer sua contrição por medo do porvir do Lago de Fogo e do afastamento eterno do rosto de Cristo Ressuscitado, vencedor da morte, para todo o sempre.

 Este pequeno opúsculo não é senão mais uma chance de deixarmos nossas distrações cotidianas e vícios automáticos para pensar por algumas horas em nossa eternidade e em nossa alegria, já que queremos tanto tê-la e sempre nos frustramos quando nos apoiamos em nós mesmos. Oxalá este pequeno livrinho nos induza a pensar seriamente sobre a decisão de hoje e sobre nossa felicidade eterna do amanhã. A começar pelos tormentos e suplícios os quais não queremos passar. Uma coisa, porém, deve ainda ser dita. Não nos ponhamos, caros leitores, a ler este opúsculo só para ter medo daquilo que o autor expõe; não saiamos daqui com o coração entristecido — não foi esta a intenção do Servo de Deus. Saiamos pois, para almejar a graça futura do Reino prometido a nós pelo Ressuscitado, porque para nós cristãos “o sangue jorrou para extinguir o fogo da perseguição e apagar as chamas do inferno”.

“De Beltrami, há somente um!” São João Dom Bosco, ao entregar o hábito clerical para André Beltrami, em 1866.

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Venerável Padre André Beltrami

Sobre o Autor

Venerável Pe. André Beltrami

André Beltrami nasceu em Omegna, província italiana de Novara, a 3de dezembro de 1870, primogênito de uma família numerosa, cuja educação foi passada segundo os ditames religiosos. Iniciou os estudos no Colégio Salesiano de Lanzo onde se destacou nos estudos e nas virtudes cristãs, além de sentir pela primeira vez, ainda em tenra idade, a convicção íntima do chamado à vida de santidade por intermédio da família Salesiana. Sua mãe então o confiou à Congregação, rogando aos tutores: “Façam dele um santo”. Em 1886, em Foglizzo, recebeu o hábito das mãos de São João Dom Bosco, que disse na ocasião: “Só existe um Beltrami”.
Naquele ano, decidiu entregar-se à santidade. Fez um propósito consigo mesmo de quatro pontos relativos à obediência: abriu-se inteiramente aos seus professores, até nos menores ditames; não deixou passar uma exortação sequer das que ouvia, extraindo assim tudo da Palavra de Deus e por fim praticou a piedade e ofereceu todas as ações de seus dias à maior glória de Deus, tornando-se assim exemplo para seus companheiros.


No ano seguinte foi a Turim, a fim de completar os estudos e fazer seus votos perpétuos. Ali conheceu o príncipe polonês Augusto Czartoryski (beatificado em 2004), que já sofria de tuberculose, e rapidamente se tornaram amigos. Nesta época, Beltrami cuidou física e espiritualmente do amigo príncipe e futuro santo. Tempos depois retornou para Foglizzo como professor de literatura italiana e latina. Em 1891 começam a aparecer os primeiros sintomas da longa e dolorosa doença que o acompanharia por anos. Acometido de tuberculose, tal como o amigo que cuidara, André Beltrami continuou a escrever e dar aulas de literatura. Escreveu sobre a vida de Santa Margarida Maria Alacoque e os livros A esmola — o banco mais vantajoso e infalível, Un serafino in terra (que tratava sobre São Francisco de Assis), dois grossos volumes sobre a história de Napoleão I, uma compilação de máximas de São João Dom Bosco e este O inferno existe – Provas e exemplos. Sua Sua penúltima obra, no entanto, foi um livro que versava sobre os pecados veniais, trazido à lume doze dias antes de seu falecimento, ao passo que o tomo chamado Aurora das estrelas foi publicado postumamente — sempre com sucessivas reedições.


Foi ordenado sacerdote pelo bispo Caligliero no ano de 1893, quatro anos antes de sua morte, os quais passou orando e escrevendo. Seu lema de vida já demonstrava o que após sua morte verificou-se sobre sua curta existência, cheia de virtudes heroicas: “Não sarar, nem morrer, mas viver para sofrer”. Faleceu aos 27 anos, a 30 de dezembro de 1893, seis meses depois de escrever o prefácio desta obra. Seu corpo repousa na Igreja de Omegna, sua cidade natal. Em 21 de abril de 1911 abriu-se o processo regular para a canonização do jovem padre André Beltrami, que o tornou Servo de Deus. Em 5 de dezembro de 1966 ele foi declarado Venerável pela Igreja Católica, aquela a quem tanto serviu no pouco tempo de vida terrena que Deus lhe concedeu, e assim entrou para a eternidade.

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